Nada melhor que o show do " O Rappa" pra dar uma liberada no stress. Acho que literalmente estou ficando velha, pois tenho tido umas besteirinhas quando me arrumo pra algum evento. Principalmente esses, que vão os amigos, o boyfriend, a primarada...
Começa a me dar um comichão na barriga e só para quando chego no dito lugar da bagunça. A Rocinha estava muito mais lotada do lado de fora do que dentro da Garagem da T.A.U - onde foi a apresentação. Nossa! Muita mistura de pessoas: ricas e pobres, brancas, negras, mulatas, orientais, ruivas. Jovens, adultos, mais adultos ainda e por aí vai.... rs...
Alguns amigos comentaram que foi horrível, que estava cheio demais. Mas, sinceramente, eu não vi isso. Me diverti à bessa (até o nervosismo foi embora). Quase três horas de show. "Pôxa, às vezes a gente paga caro pacas lá em baixo (se referindo ao asfalto) e eles só fazem uma hora de show", comentou um amigo, feliz em pagar R$ 10 e ter aquela apresentação toda.
Uma coisa ótima foi observar os observadores. Deve tá perguntando: - como assim?
Sempre fui fã do Rappa e ouvir músicas das mais novas à mais velhas, como "Navio Negreiro", "Pescador de ilusões" entre outras, fez com que eu relembrasse muita coisa da minha vida... E ver aquela paz toda, fiquei em um lugar super na paz. Sem empurra-empurra. Só curtindo mesmo.
Peraí que vou explicar: as lajes em volta da garagem estavam abarrotadas de pessoas. O Falcão - vocalista do grupo - fez questão de saudar a todos, até os que assistiam de "camarote lajal" o espetáculo (veja a segunda foto).
Sempre fui fã do Rappa e ouvir músicas das mais novas à mais velhas, como "Navio Negreiro", "Pescador de ilusões" entre outras, fez com que eu relembrasse muita coisa da minha vida... E ver aquela paz toda, fiquei em um lugar super na paz. Sem empurra-empurra. Só curtindo mesmo.
Para completar, Mr. Catra na àrea (mas não sei se foi ao vivo, por que saí antes). Eu fui matar a fome no Bil... e a música continuou rolando.
Ótimo ver essa mistura de tudo e de todos. Fez do lugar uma democracia de classes. Deveria ser assim sempre! Me senti realmente uma pescadora de ilusões. Quem sabe, um dia, as pessoas possam ser tratadas e vistas como iguais?