segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Que vencedor que nada, eu não vim ao mundo pra competir!

Queridos...depois de muito tempo, voltei. E inspiradíssima. Também, pudera. Eduardo Marinho um dos grandes artistas que participou do curso de produção cultural comigo conseguiu me motivar a blogar. Ele dá um depoimento m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o sobre sociedade e a verdade que ele foi buscar mesmo passando dificuldades financeiras.
E foi nesse "mundo" de pessoas sem dinheiro, mas com uma alegria imensa que Eduardo se deparou a abrir mão da vida que tinha.

Vejam o vídeo onde ele demonstra o que busca e o que acredita. E ainda mais, ele diz claramente que sua arte existe para mobilizar outras pessoas - o que infelizmente, não é feito por todo mundo que utiliza a arte como expressão.
Uma das frases mais impactantes é a de que não é um vencedor, pois não veio ao mundo para competir com ninguém.

São de pessoas assim que o mundo precisa. Quando eu crescer quero ser igual a você Edu.
Abraços,


Amigos, comentem!!!!!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Onde vamos parar???????

Impossível ficar feliz com tanta notícia violenta! Na assessoria, damos uma olhada em todos os jornais e cada vez que faço isso, dá uma vontade enorme de desistir de ler.
As últimas: um homem, traficante, encontrado dentro de um carro de supermercado - inimigo do "Morro dos Macacos", de acordo com os jornais. Uma mulher, de 29 anos, duas filhas, mantida em cativeiro por 18 anos, foi estuprada e tornou-se vítima e mãe de seu algoz. Um artista foi morto à machadas em Santa Tereza. Um dos coordenadores do AfroReggae assassinado, devido a um assalto.
SOCORROOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Nossa!!! Me sinto, às vezes, uma covarde neste mundo louco.... Mesmo morando em comunidade "carente", não tenho coragem de enfrentar isso tudo. Quero minha cama..acordar na paz e não ler nada que me faça ver como esse mundo é frio. E saber que faço nada para melhorá-lo.

Nessas horas é que lembro que Deus realmente é a melhor solução. Pois, se você teme os reflexos de suas atitudes, se acha que poderá ser julgado, pensa-se duas vezes antes de fazer o mal (realmente acredito nisso!).
Sei que muitos, que nunca pisaram em uma favela, talvez fique aborrecido com o que escreverei, mas... não fico feliz em ver nossos meninos tornando-se homens de armas em punho, matando um outro jovem, que viveu diante das mesmas dificuldades. Sei que nada é 100%. E observo, sei que pessoas entram pro tráfico por diversas questões, não cabe um sociólogo ou quem quer que "ólogo"para definir os porquês...

Muitos nem puderam escolher, tiveram a vida difícil como escola e como exemplo. Assim como muitos optaram por ter o status do tráfico: mulher, ouro, dinheiro, poder, mesmo podendo seguir outra vertente.
Mas... faço outra pergunta: Por que o famoso PAC - Programa de Aceleração e Crescimento, não investiu em Educação??? Não há um projeto, por exemplo, dentro das principais favelas do Rio: Complexo do Alemão, Rocinha e PPC ( Pavão, Pavãozinho e Cantagalo) que inclua a construção de uma escola de qualificação profissional, aceleração escolar, escola técnica. Fico pensando: - O que houve na cabeça desses representantes pra que eles não tenham pensado nisso???????????

O discurso é o mesmo: A EDUCAÇÃO É A ARMA DE COMBATE À VIOLÊNCIA. Mas, se todo mundo sabe o caminho, o que falta pra que ele seja traçado? O que falta para que os que podem, ajudar aos que necessitam ter o direito à educação - garantido pela constituição federal.?

Acho melhor parar de escrever, hoje estou revoltada... triste e com receio de ler mais jornais!
E vocês leitores, OPINEM!!!!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Desconjuro - uma arte de afastar todo mal

Desconjuro. A palavra é para afastar todo mal. Aí, nos perguntamos: - até onde os males alcançam?
Eu não sei em número, mas...por exemplo, euzinha costumo afastar todo o mal com um sorriso. É... isso mesmo, um belo sorriso. E, o engraçado é que o contrário também pode acontecer e, ao invés da alegria afastar o mal, atraí olho gordo rs...

Ás vezes, a grana tá meio curta, o trabalho estressante, os problemas apertando. Mas, meu sorriso tá lá. Ilustrado, aparecendo, sempre presente.
Alguns até traçam meu perfil como alguém que finge estar bem. Mas não finjo. Sou assim.
Acho que se você está duro, triste, mal humorado, desempregado e infeliz, ninguém, ABSOLUTAMENTE ninguém tem a ver com isso.
Lembro que eu tinha uma professora, a qual me disse uma vez: "- Landinha, se você tem um problema, guarde pra você. pois ninguém quer ficar do lado de uma pessoa negativa" sábia opinião.
Não estou dizendo aqui: sorria e finja não ter problemas. Não, não é isso. Mas, energia positiva atraí coisas boas e ao contrário também.



AS PALAVRAS TÊM PODER!!!


E outra... evito xingar, espraguejar, reclamar, me mal dizer e expressar palavras ruins... DESCONJURO!!!!!!!Isso não é comigo... não é mesmo.
Quando começa algo ruim, ou dar aquela vontadizinha de dizer uma palavra negativa, até aquelas como: "falta de sorte", "inverso de felicidade", "ao contrário de bençãos"...entre outras - não as diga, pois o que saí da boca tem importância e poder, e muito!.
Não pense duas vezes: Desconjuro!!!!!! Contra todo mal...cuide de você, que é a maior empresa que você tem!
Fui, já escrevi demais (juro que o post de hoje não é comercial desses que promete felicidade em três dias, kkkkkkkk). Ah, e siga em frente, pois atrás vem gente. :)

domingo, 27 de setembro de 2009

O que é um real ?

Nesses dias, eu estava dentro de uma van indo trabalhar e, pra variar, mexia na minha bolsa procurando algo (já não me lembro mais o que era). Então, caiu uma pilha da minha bolsa, não uma qualquer, era recarregável - o que me motivou a sair do banco e a procurar, olhando debaixo da cadeira onde estava.
Vi, além do que eu procurava, uma moeda de um real ao lado da pilha, vinda gratuitamente pra mim. Um passageiro que estava atrás de onde estava sentada, pegou os dois objetos e me deu.

Fiquei a tarde toda analisando a situação com que aquela moeda chegou a mim gratuitamente, é estranho, pois fui tentando "trocá-la" mentalmente. Pensei cá com meus botões no passar do dia: "com esse R$ 1 real posso economizar na passagem", "comprar um cafézinho", "guardar como uma moedinha da sorte", entre outros pensamentos.

A noite, voltando do trabalho, entrou um rapaz no ônibus com um violão, começou a cantar músicas sertanejas, como "o menino da porteira" e solicitando qualquer trocado dos passageiros. Pensei no R$ 1. Me questionei: - será que o destino me deu essa moedinha pra que eu pudesse gratificar esse cantor nômade ?. Pensei, mas não fiz, guardei a moeda.

Esse R$ 1 também me lembrou bastante outra situação. A do menino Mateus, morto por uma bala perdida, com um realzinho na mãozinha agarrado, o qual seria utilizado na compra de pães para a família. Qual foi o valor do R$ 1 nessa hora????

Triste, mas infelizmente repetitivos, os momentos em que um inocente é morto por bala perdida dentro das favelas (veja fotos do favo no Viva Favela). Deley de Acari, Poeta e Animador Cultural, entristecido com tal situação de Mateus, fez um poema que nasceu da indignação. Como tive a oportunidade de conhecer Deley e de me emocionar com tal poema em uma aula, segue-o na íntegra (inclusive o comentário do grande poeta ):

UM REAL NA FAVELA VALE MUITO

UM REAL NA FAVELA VALE MUITO In memorian de Mateuzin da Baixa da Maré (estudo ainda inacabado de um poema inspirado numa foto em aparece a mão ensanguentada de mateuzin com um real )

Um real na favela vale muito,
Vale o pão do café das mães,
Vale meia dúzia de “ovo”
Pra misturar no miojo do almoço,
Vale uma viagem pelo mundo
Nos caminhos imensuráveis
Da web,Um real na favela vale muito,
Vale um guaravita e um traquina
Pra enganar a barriga, até chegar
Em casa quando falta merenda
Na escola,Um real na favela vale muito,
Um real, de prata e dourado,Reluzente o ao sol
Alumbrando a alma sublime
Na palma da mão de um
Menino morto por um estadoPolicial fascista cruel e desumano...
A prata de moeda denuncia
A espada da perversa guerra,
O ouro da moeda denuncia
A ganância da classe dominante
E sua sanha de poder,
A pequena mão espalmada
Mostrando a moeda é a própria
Mão do Tribunal PopularPermanente do Mundo sentenciando
Que a vida de uma criança
Não tem preço, não se mede por dinheiro,
Ela é imensurável, como seus sonhos,
Suas esperanças, seu futuro, sua vida,
Um real na favela vale muito,
Um real na mão de uma criança
Assassinada numa viela de favelaPela cruel e desumana mão armada Do estado policial é uma sentença muda:O Estado Policial Não presta, e antes Que reduza a vida no Campo, favela e na periferia
A uma prata de real,
É preciso, sentar no banco dos réus
Do Tribunal Popular dos Povos,
Ser julgado, condenado e sentenciado
A ser destruído e reduzido a nada.
Um real na favela vale muito,
Quando na mão espalmada
De uma criança morta pelo estado...
Porque mostra os governantes
Não prestam, não valem sequer
Um real de pinga aguada.

* * *
Você não está sozinho Deley, indignação com tanta repetição de violência dentro das comunidades também é um filha abraçada por muitos. E a moeda que achei e a que estava na mão de Mateus, com certeza foi gasta normalmente, sem ser lembrada como o amuleto do dia.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma vitória do funk, ou uma vitória do Povo?

Eu tô tão orgulhosa dos meus amigos: MC Júnior, MC Leonardo e meus amigos da UFF (que saudades!). Na verdade, estou orgulhosa de todos que estiveram envolvidos na revogação da Lei 5.265/08, assinada por Álvaro Lins (é .... aquele mesmo que foi cassado!!!). Leonardo, encabeça a APAFUNK ( Associação dos Profissionais e Amigos do Funk) e tem tudo a ver com essa grande vitória. Parabéns!

A tal lei – classifica o funk de uma forma tão discriminatória, explicitamente preconceituosa, ela estabelece duras regras, fora de qualquer contexto viável para a realização dos eventos de bailes funks e também de música eletrônica.
Hoje, dia 1º de setembro - mesmo passando de 00h, ainda é dia 1º pois não ainda não dormi kkkkk – foi um dia que ficará na história dos que lutam para que o movimento funk possa ser abraçado como uma forma de expressão e não como um ritmo marginal, fora dos padrões desta meia “sociedade” – a qual tem quadradamente esta idéia.


Bem, voltando ao assunto. Hoje, na ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), aconteceu uma sessão extraordinária. Nela, foram votados, além da revogação da já citada “ Lei Lins ” , os projetos de Lei 1.671/08 e 1.983/09, também foram votados. Nestes projetos é solicitado que o funk seja retratado como um movimento cultural, musical e de caráter popular ( BINGO!!! Ê, ê, ê, ê,ê).

Artistas conceituados, de Fernanda Abreu a Neguinho da Beija-Flor estiveram presentes na Alerj. Realmente estou radiante e sei que essa luta começou com o MC Leonardo (sou sua fã Léo) que em momento nenhum pensou em desistir e que agrega a busca pelos direitos dos MC´s. Léo continua inspirado a retratar a favela de uma forma primorosa e talentosa.


Funk? O que implica na vida de todos?????

Acho inacreditável como ainda há uma visão completamente distorcida do que vem a ser o ritmo. As pessoas acham que só o ´proibidão´ (que na verdade de proibido não tem nada, pois é só buscar no Google a palavra que vai aparecer centenas de músicas para baixar) pode ser o funk. Acham, mas... não deixam de freqüentar festinhas e baladas com o ritmo. Não deixam de curtir em qualquer boate, por mais cara ou bem localizada que seja, o som fervente no final da noite e aproveitam-se disso pra rebolar até o chão.

Outra coisa incontestável: o funk tem que voltar como forma de expressão. Literalmente. Ele tem que retratar a alegria e as dificuldades vividas no Rio e principalmente nos espaços populares. Claro que ele já faz isso, mas... tem que crescer mais e mais. Há muita peculiaridade da vida de cada MC que vale a pena ser colocada nas letras do funk e multiplicada no dia-a-dia não só nas classes menos favorecidas. Ele tem que ser multiplicado em toda a sociedade.
Mr. Catra ganha dinheiro cantando em “inferninhos” e enchendo grandes casas de show.

Será que o rap do Silva, ou a música `Rio de Janeiro Chumbo Quente`, não merecem o mesmo espaço? Ou só a `putaria´ vende?

Querem saber mais da luta da APAFUNK e do meu amigo Leonardo? É só clicar.

Na verdade, o funk não vai sair da favela só porque meia dúzias de pessoas querem. Ele já está na veia dos moradores, no cotidiano, no lazer. Em se tratando de letras que são de tirar o fôlego, falei da versão de Júnior e Leonardo, Rio de Janeiro Chumbo Quente. Toda vez que ouço essa música me arrepio, de verdade. Segue a letra ok?


Rio de Janeiro Chumbo Quente – de MC Júnior e MC Leonardo

Infelizmente já morreu muito inocente
Nessa guerra deprimente
Onde reina a lei do cão

A decisão pra combater vagabundo
Prejudica todo mundo quando é o caveirão
Os caveiras são treinados pra deixar corpo no chão
Os bandidos sabem disso e trocam tiro de montão

Dizem que a bala é perdida
Mas quem tá perdido é a gente
Salve-se quem puder
Porque no Rio o chumbo é quente

E facilmente várias armas e vários pentes
De calibres diferentes vêm chegando no morrão
Vem munição de toda parte do mundo
Vários tiros por segundo
Lança míssel, granada e rojão

Pros menores preparados cheios de disposição
Para enfrentar a polícia e o bandido alemão
Traficantes, Governantes, por favor pensem na gente!
Salve-se quem puder
Porque no Rio o chumbo é quente

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sou PESCADORA de ilusões


Nada melhor que o show do " O Rappa" pra dar uma liberada no stress. Acho que literalmente estou ficando velha, pois tenho tido umas besteirinhas quando me arrumo pra algum evento. Principalmente esses, que vão os amigos, o boyfriend, a primarada...

Começa a me dar um comichão na barriga e só para quando chego no dito lugar da bagunça. A Rocinha estava muito mais lotada do lado de fora do que dentro da Garagem da T.A.U - onde foi a apresentação. Nossa! Muita mistura de pessoas: ricas e pobres, brancas, negras, mulatas, orientais, ruivas. Jovens, adultos, mais adultos ainda e por aí vai.... rs...

Alguns amigos comentaram que foi horrível, que estava cheio demais. Mas, sinceramente, eu não vi isso. Me diverti à bessa (até o nervosismo foi embora). Quase três horas de show. "Pôxa, às vezes a gente paga caro pacas lá em baixo (se referindo ao asfalto) e eles só fazem uma hora de show", comentou um amigo, feliz em pagar R$ 10 e ter aquela apresentação toda.

Uma coisa ótima foi observar os observadores. Deve tá perguntando: - como assim?
Peraí que vou explicar: as lajes em volta da garagem estavam abarrotadas de pessoas. O Falcão - vocalista do grupo - fez questão de saudar a todos, até os que assistiam de "camarote lajal" o espetáculo (veja a segunda foto).

Sempre fui fã do Rappa e ouvir músicas das mais novas à mais velhas, como "Navio Negreiro", "Pescador de ilusões" entre outras, fez com que eu relembrasse muita coisa da minha vida... E ver aquela paz toda, fiquei em um lugar super na paz. Sem empurra-empurra. Só curtindo mesmo.

Para completar, Mr. Catra na àrea (mas não sei se foi ao vivo, por que saí antes). Eu fui matar a fome no Bil... e a música continuou rolando.

Ótimo ver essa mistura de tudo e de todos. Fez do lugar uma democracia de classes. Deveria ser assim sempre! Me senti realmente uma pescadora de ilusões. Quem sabe, um dia, as pessoas possam ser tratadas e vistas como iguais?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

A saudade....

Hoje fiquei pensando sobre o que escrever... E nesse meio tempo, mexe ali, faz um release aqui, olha o orkut lá. Foi quando me deparei com o menu "amigos" do orkut e dei de cara com um tópico meio vazio, o email de uma amiga, sem foto, apenas o endereço de email.

Aí, já viu né? Veio a inspiração para escrever rapidamente. Me lembrei que a amiga, a qual não tem mais foto, informações, faleceu tem um pouco tempo. O que sobrou de "contato" em meu orkut foi o email e claro, o sorriso da Ana.

Pensei: - Nossa! Como a vida é estúpida. Não somos nada... sou totalmente a favor da frase: "O que se leva dessa vida, é a vida que se leva". Ainda bem que Ana ( e isso não é porque ela não está mais aqui) sempre deixava registrado um sorriso.... não um sorriso qualquer, um daqueles de causar impacto. Sorrisão bonito. E não esqueço disso, do fato dela estar sempre de bem com a vida. Uma pessoa boa de coração.

Não sei se acontece com vocês, mas vem um arrependimento de não tê-la curtido mais,
falado mais, contado piadas juntas, bebido mais choppinhos ao balbuciar de besteiras, permitidas pelo clima. Ligar de vez em quando para saber como ela estava...sei lá...

Tenho tantos amigos e a vida passa tão depressa. Quando ver, já foi! Então é sobre isso que vou escrever, sobre a saudade. Na verdade, já escrevi, tá aê. Ou vocês acham que a vida demora a passar?
Vou deixar registrado uma fotinha dela com a Dayse (que é a da esquerda) - sua melhor amiga e fiel companheira. Ah querida Dayse.... pode contar comigo. Sei que está sofrendo. E me sinto tão pequena por deixar a vida me engolir e não ter tempo pra estar do seu lado...

Mas... como é estúpida essa vida, né?

Sentimento de Amigo (Vinícius de Moraes)

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor. Eis que permite que o objeto delas e divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos..."

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Afinal, o que é ser cult?


Às vezes me pergunto o que é ser cult (?). Se temos dinheiro, não temos tempo, se temos tempo, não temos dinheiro. Lembro-me bem que nas aulas de Produção Cultural da UFF aprendi que tudo é cultura, pois ela vem daquilo que se vive e se observa, aprende.
Taí.... Abaixo ao CULT - de opinião, e a favor do CULT de cada um.
Que a Cultura seja um pouco de nós no pouco do outro e assim, formarmos um todo.

Vocês podem achar que estou inspirada, mas não estou. É realmente o que acho. Abaixo os rótulos, somos o que somos e isso basta. Se não bastar para alguém, é uma pena. Vamos para o próximo... porque a fila da vida não pára e temos uma gama de possibilidades!!!!!

Vamos que vamos!!!!
Ah, vou postar uma foto da galera do curso em homenagem à essas pessoas que tanto me ensinaram :)

Acabei de encontrar um vídeo maravilhoso do curso!!Vale a pena ver:

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

BBB´s x Violência - O "gramour" ganha disparado!

Bem, o primeio post é bem difícil. Na verdade, não é difícil é meio...assim...sei lá. Não sei como focar. Sobre o que falar? Violência? Cotidiano? Amigos? Família? Namô?

Pra começar, vou relembrar uma foto, ou fato, que não saí da minha cabeça. Um casalzinho "BBB", se separou e tal notícia tornou-se destaque entre os jornais do Rio (que não são muitos).
No mesmo dia, uma manchete (pequena) afirmamdo que "Mais de 3 mil jovens morrerão antes de completar 19 anos na cidade do Rio até 2012" completavam ao lado, a chamada do tal casal.
O tamanho das manchetes era totalmente desproporcional. Nada contra o casal - que aliás tem (ou tinha) uma amiga minha como assessora, mas tá na cara que o mundo do entretenimento têm lá o seu "gramour".

E os jovens??? Que se f.... o importante é vivermos no mundo dos BBB´s.
Aff! Não dá pra mim não!!!!